A oficina será ministrada neste local:
SECRETARIAS E ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL ::

MUSEU FERROVIÁRIO


O Museu é administrado pela Prefeitura de Juiz de Fora por ordem do convênio 08/2005, celebrado entre a RFFSA – extinta e a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage / Funalfa, que se compromete a utilizar o prédio em caráter exclusivamente cultural, educacional ou turístico. O seu acervo e a edificação são tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA, sendo a edificação preservada também pela municipalidade, o que representa uma alternativa eficiente para garantir o resgate da história do município, fortemente marcada pela ferrovia.
O acervo do Museu Ferroviário, disposto de forma didática em vitrines, painéis e ambientes cenográficos, é constituído por 400 peças, incluindo mobiliário, instrumentos de trabalho e de comunicação, livros técnicos, fotografias, equipamentos científicos, louças, miniaturas. Possui, na área externa, duas locomotivas a vapor originais. Este patrimônio cultural aborda as origens e a evolução da ferrovia, bem como seu impacto nos aspectos sociais e econômicos a partir do século XIX, no Brasil e em Juiz de Fora. As peças são dispostas em cinco salas temáticas: História da Ferrovia, Agência de Estação, Sinalização e Via Permanente, Escritórios Ferroviários e Material Rodante e Aspectos Tecnológicos.
O Museu Ferroviário oferece Programa de Educação Patrimonial com visitas guiadas ao acervo. As visitas são dinâmicas, seguindo um roteiro didático com a finalidade de instigar a curiosidade do visitante. Percorrer as salas do Museu Ferroviário é a oportunidade de “viajar” pela história do trem.
Estação Arte
Além do rico acervo o Museu Ferroviário oferece para a comunidade a Estação Arte - composta de dois espaços privilegiados, Anfiteatro e Sala de Multimeios, para atender a demanda de grupos que necessitam de um local para expressão artística, lazer e entretenimento cultural.
Além do rico acervo o Museu Ferroviário oferece para a comunidade a Estação Arte - composta de dois espaços privilegiados, Anfiteatro e Sala de Multimeios, para atender a demanda de grupos que necessitam de um local para expressão artística, lazer e entretenimento cultural.
Na Estação Arte acontecem oficinas de dança e yoga, o projeto Cinema na Estação e encontros culturais, que completam a programação do Museu Ferroviário, adequado aos modernos conceitos museológicos.


Sala de Multimeios: ampla sala com área de 101.86 m², piso em vinil, espelhos, barras e mezanino sendo indicada para o desenvolvimento de oficinas de dança, teatro, percussão, ioga, performances, etc.
PATRIMÔNIO CULTURAL


O prédio, um dos mais significativos cartões postais de Juiz de Fora, foi e continua sendo um dos cenários preferidos para a realização de obras de artistas da cidade e de outras regiões. O edifício original da "Estação do Centro", inaugurado em 7 de julho de 1877, sofreu sua primeira intervenção de ampliação em 1883. Em 1902, ele adquiriu sua conformação atual seguindo esquemas compositivos da virada do século.

No volume central, mais projetado, o acesso é feito através de escadaria de cantaria em lance único. A porta principal, localizada no centro, é mais alta e larga que as portas que a ladeiam e possui, ornamentando a bandeira, uma estrela. Nota-se, aqui, um jogo de sobreposição de planos o que, confere movimento à fachada. Na platibanda deste corpo aparece as iniciais "E.F.C.B.- 1906" numa referência a antiga Estação Ferroviária Central do Brasil. Encimando estas letras aparece o frontão interrompido ornado por grandes folhas de acanto moldadas em estuque.

Os volumes laterais são recuados em relação ao volume central, apresentam, entre si, a mesma composição formal. O tramo central é levemente saliente, cornija "sustentada" por modilhões, platibanda cega e retilínea e pequeno frontão triangular que sugere o tímpano dos antigos templos. Ambos os volumes são vazados por três vãos, sendo que os da esquerda são janelas de peitoril e os da direita, duas janelas laterais de peitoril e uma porta central, todos com bandeira fixa, vergas em arco pleno emolduradas por faixas salientes apoiadas sobre impostas e esquadrias de madeira.

Originalmente o volume da extremidade esquerda era destinado ao armazém da estação. É bastante simplificado sendo limitado por alhetas e vazado por uma porta que é seu único vão. Uma estreita escada aparece à frente do vão.

A passagem de nível, datada de 1928, foi anexada ao conjunto com o objetivo de facilitar a passagem dos pedestres pela linha do trem. Sua composição segue a do restante do conjunto, se integrando perfeitamente no mesmo. Compõe-se basicamente de três lances de escadas e uma circulação retilínea protegida por guarda-corpo vazado por balaustrada.


Em março de 1969, o imóvel foi doado, juntamente com outras estações, para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em virtude da desativação da linha.
A edificação em um pavimento, implantada de maneira a visualizar suas quatro fachadas.

A fachada frontal possui uma porta central vazada, com duas portas em uma lateral e uma porta e janela em outra.
A ornamentação é feita em estuque, em forma de de uma tira, aplicada na metade da parede e com vãos emoldurados nessa mesma altura que recebem um fecho central em forma de um quadrado.
A ornamentação é feita em estuque, em forma de de uma tira, aplicada na metade da parede e com vãos emoldurados nessa mesma altura que recebem um fecho central em forma de um quadrado.
A fachada lateral esquerda possui duas janelas constituídas em par com dimensão bem vertical e cada componente do par bem estreita e esguia, com placa, na parte superior, em estuque possuindo a palavra "Valadares".

A ornamentação das três janelas segue a da primeira. Todos as fachadas são ladeadas por pilastras que arestam a edificação em retângulos ressaltados insinuando cantaria.
No entablamento aparece dois frisos em estuque que percorre toda a edificação.

O telhado é em quatro águas com telha francesa e beiral vantajoso, principalmente na frente, que é sustentado por mãos-francesas de madeira como a estrutura da cobertura.
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