segunda-feira, 30 de maio de 2011

V Simpósio Internacional de História

As inscrições para o V SIMPOSIO INTERNACIONAL DE HISTORIA ainda estão abertas. Quem quiser inscrever trabalhos tem até o dia 03 de junho, já quem for participar como ouvinte tem até dia 30 de agosto para fazer a inscrição.

Abaixo vão dicas de simpósios interessantes para quem quiser participar:

Simpósio 12- HISTÓRIA, MÚSICA E PERSPECTIVAS CULTURAIS
Dra. Maria Amélia Garcia de Alencar/ Ms. Vitor Hugo Abranche de Oliveira

Se pudéssemos eleger os bens mais consumidos dentro da história, dificilmente a música estaria fora dessa lista. Desde os mais rústicos batuques até os i-phones de nosso tempo, ela passa por fases que se sucedem mostrando a apreciação estética dos nossos antepassados até chegar aos nossos dias: da música erudita à música pop, dos estudos sobre acústica aos meios eletrônicos, do “inocente” sambinha feito na caixinha de fósforo ao jingle de comercial mais elaborado. A importância da música dentro dos grupos sociais, participando ora como o próprio fim de uma reunião (se considerarmos uma banda de rock), ora como amálgama de relações (como os hinos num estádio de futebol ou numa igreja, ou ainda a canção que é importante para um casal), vem sendo pesquisada de forma sistemática por diversos pensadores das ciências humanas. Há relações da música com festas, religiões, cerimônias políticas, etc. que precisam ser pensadas com mais profundidade.
Pensar a relação da música com a história não é simplesmente um trabalho de localização e classificação temporal das obras. É uma forma de entendermos como os artistas de cada época viveram seu tempo, olharam para as experiências vividas no passado e contemplaram as expectativas em relação ao futuro. Pensada a partir da história, a música nos permite pensarmos categorias como memória, tradições, perspectivas e utopias. A música também pode nos ajudar a alcançar outros pontos de vista sobre determinado acontecimento, complementando e até contradizendo outros documentos históricos.
Abre-nos também espaço para entendermos um pouco mais sobre as características (musicais ou não) do nosso país: nossos improvisos sociais, por exemplo, são traduzidos para diversos gêneros de nossa música – como no chorinho e no samba. Nossas práticas cotidianas nos levam a misturas inesperadas, como a mescla do samba com o jazz, resultando na bossa-nova. Com a música, podemos enxergar criações repentinas, nem sempre dotadas de alto nível técnico, mas muitas vezes carregadas de um senso estético simples e bem humorado: basta citarmos o famoso verso de Alvarenga e Ranchinho, “Eram duas caveira que se amava” – para percebermos como é possível abster-se da técnica para exprimir mais sinceramente um sentimento, para dizer que não é preciso ser perfeito para ter emoções.
A preocupação com esse tema dentro das ciências humanas não é nova. Autores como Max Weber e Theodor Adorno mostraram sua preocupação com as decorrências sociais da estética musical. No Brasil, o campo de pesquisas vem sendo ampliado aos poucos: tem início com José R. Tinhorão e cresce principalmente com os trabalhos de Arnaldo Contier e Marcos Napolitano. A partir desses dois últimos autores, a pesquisa musical brasileira dentro da história ganhou amplitude teórica, fornecendo bases metodológicas que possibilitaram o engajamento de diversos historiadores na investigação das decorrências sociais advindas da música: assim podemos lembrar os trabalhos de Rodrigo Faour, História Sexual da MPB, ou ainda o da pesquisadora argentina Florencia Garramuño, Modernidades Primitivas – tango, samba e nação.
Mas a investigação de qualquer arte exige especificidades e técnicas a serem seguidas, principalmente porque elas necessitam ser explicadas, interpretadas, decodificadas para se transformarem em objeto de pesquisa para a história. Pesquisar música dentro da história pode ser uma maneira de participar de sua construção enquanto documento. Isso significa que a interpretação também faz parte desse projeto, o que possibilita ao historiador construir sua narrativa dentro de uma noção não apenas de dizer ou não dizer o que o artista compôs; mas de compartilhar as músicas com outras teorias interpretativas e com sua própria interpretação, gerando novas formas de enxergarmos determinada obra.
O crescente número de estudos sobre a música que estão sendo realizados dentro da história nos mostra que ela ultrapassou a categoria de debutante no espaço das ciências humanas, dispensando debates sobre sua autenticidade enquanto documento-histórico e superando a desconfiança frente às fontes históricas mais tradicionais. Esse Simpósio tem por objetivo dar suporte a essas pesquisas, ao mesmo tempo em que procura incentivar novos pesquisadores a procurarem respostas para seus questionamentos dentro de um documento rico em símbolos e linguagens. Esperamos que essa proposta reverbere positivamente não só enquanto abertura de espaço para a apresentação à sociedade dos trabalhos já realizados, mas também suscite  dúvida e  questionamentos em relação ao patrimônio musical brasileiro, possibilitando surgimento de novas pesquisas nesse campo do conhecimento.

Simpósio 24-  PERFORMANCES CULTURAIS: HISTÓRIA, ESTÉTICA E LINGUAGENS
Dr. Eduardo José Reinato  (PUC/GO)/ Dra. Heloisa Selma Fernandes Capel (UFG) 

O Simpósio Performances Culturais: história, estética e linguagens abre espaço para a discussão interdisciplinar que envolva reflexões sobre o estudo, registro e análise das linguagens (músicas, danças, festas, teatro, cinema e outras), compreendidas como performances da cultura, manifestações que por sua importância imaginária e prática, expressam o ler e ver das representações culturais. Apoiado nas atividades dos membros da Rede de Pesquisa Performances Culturais: memórias e representações da cultura (2007 FAPEG/CAPES) o Simpósio objetiva incluir a discussão de antropólogos, sociólogos, teatrólogos, historiadores, artistas e pesquisadores de diferentes instituições que, a partir de vários eixos epistemológicos e de formação, realizam trabalhos em torno das performances culturais e de seus comportamentos culturais expressivos em um apanhado de relações complexas e contextos sócio-históricos. Sob esta perspectiva, os estudos da performance envolvem manifestações que de maneira institucionalizada ou espontânea, religiosa ou laica, manifestam um jogo simbólico de representações. A relação arte-sociedade, as apreensões históricas do diálogo entre cultura e linguagens, bem como o estado da arte das interlocuções possíveis entre a cultura e as linguagens performáticas são pesquisas de interesse para esta discussão. As investigações sobre as performances culturais compreendem, dessa forma, análises sócio-antropológicas, estéticas e históricas que se utilizam dos estudos culturais, por meio de lentes interdisciplinares, para examinar um conjunto de atos sociais: os rituais, as festas, o teatro, os espetáculos musicais. Considera, portanto, que o estudo das performances culturais ilumina as práticas culturais em seus complexos movimentos sociais e de representações, objetos da história cultural. Este simpósio pretende favorecer a discussão entre os pesquisadores que se interessam pelo tema.

Simpósio 26- TEMPO PRESENTE E ESCRITAS DA HISTÓRIA
Sônia Maria de Meneses Silva/ Andreia Paraquette Bastos Macedo 

Nas últimas décadas houve uma significativa mudança de sensibilidades e atitudes sobre o passado que ganhou novos contornos quando se estabeleceu, em diversos países, a tentativa de monumentalização do cotidiano. No curso dessas transformações ressalta-se a emergência de variadas formas de escrita do passado difundidas em diferentes linguagens e campos do conhecimento. Literatura, mídia, livros e materiais didáticos, documentários, séries de televisão, filmes compõem um complexo quadro de representações que ajudou a tornar a história um produto cobiçado, não somente de legitimação, mas mercadoria simbólica produzida e oferecida em diferentes espaços. Dessa maneira, além de fabricar histórias, vender o passado tornou-se uma atividade estimulante, pois o interesse quase obsessivo por ele levou a uma verdadeira profusão na distribuição de obras e produtos que incentivam uma inesgotável demanda de datas, lugares e personagens que diariamente se tornam memoráveis. Se, como afirmou Koselleck, antes o presente era marcado por um forte potencial de futuridade, amparado por uma tradição filosófica e religiosa de caráter teleológico, no século XXI, assistimos a um presente carregado pela intenção de preservação obsessiva de um passado que parece se estender incessantemente em direção do futuro. No conjunto desses novos problemas, uma constatação: uma série de novos produtores ou “fazedores” de história participam na construção de narrativas que conseguem percorrer diferentes fluxos de apropriação e conformação que, por sua vez, evidenciam aspectos da própria historicidade contemporânea. Assim como a história, a memória antes amparada em grupos tradicionais cujas relações se davam face-a-face em espaços limitados agora passou também por um crescente processo de midiatização. A formação das grandes periferias nos centros urbanos fez com que seus habitantes perdessem os limites de seus próprios territórios, que deixaram de ser tomados como suportes de memória, colocando novas formas de identificação social, agora equilibradas a partir dessas. Este simpósio tem como objetivo discutir os novos problemas colocados à escrita da história na contemporaneidade realçando as imbricadas dimensões da fabricação de narrativas e acontecimentos emblemáticos  em nossos dias, bem como, das formas de escrita do passado. Assim, nossa intenção é refletir sobre a produção advinda de variados campos do conhecimento interrogando como estes realizam um trabalho de escrita da história em tessituras nas quais, passado, presente e futuro são constantemente mobilizados. Atitudes que, muitas vezes, situam-se fora do campo científico da história e que se materializam em formas variadas de escrita da história a exemplo daquelas efetivadas pelos meios de comunicação, literatura, livros didáticos, documentários, séries de TV, internet dentre outros. Produções que tem como ponto fulcral as novas formas de representação histórica na sociedade contemporânea, posto que, segundo Rousso, deparamo-nos com a ordenação de novos sistemas de representação social sobre o passado que têm como principal característica um forte investimento na cena pública. Dessa maneira, interessa-nos o diálogo com estudos que investiguem a produção do acontecimento emblemático contemporâneo, a dialética entre a memória e o esquecimento no tempo presente, a problemática da escrita da história e a relação de outras áreas do conhecimento

O V Simpósio Internacional de História vai ser realizado na Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás. O evento vai do dia 29 de agosto a 1° de setembro. Mais informações no site: http://www.historia.ufg.br/anpuhgo/?menu_id=1299702182&pos=esq&site_id=109

IV Encontro de Estudantes de História do Centro Oeste e Triângulo Mineiro

O Interartes também vai participar do IV Encontro Regional de Estudantes de História Centro Oeste e Triangulo Mineiro- EREH com o Simpósio Temático, sob a coordenação :

AUTO (BIOGRAFIAS), NARRATIVAS e INVENÇÕES DE SI

Palavras-Chaves: Escrita de si; interdisciplinaridade; narrativas; e processos de criação.

O presente simpósio Auto (Biografia), Narrativas e Invenções de si tem como objetivo discutir investigações que tem como foco de pesquisa as fontes de cunho biográfico e/ou autobiográfico. Almeja-se debater os diferentes gêneros de escritos que a partir da modernidade convencionou-se de escrita de si: diários, correspondências, confissões, biografias e autobiografias, epistolares, arquivos pessoais, bibliotecas pessoais, etc. A escrita de si possibilita a abertura de um leque de discussões em distintas áreas do conhecimento: na História, Literatura, Música, Psicologia, Arte, Filosofia, dentre outros campos, que perpassam a linguagem como manifestação simbólica e representacional. Pretende-se discutir estudos que dialoguem construções de escritas, narrativas e produções de si numa relação intermidial nos processos de criações e invenções de si (um si percebido individual e coletivamente). Alguns autores serão convocados como Calligaris, P. Bourdieu e Angêla de Castro Gomes que lançaram fundamentos essenciais para o tratamento teórico-metodológico desse tipo de documentação, demonstrando as vantagens e os perigos da utilização da escrita de si, Paul Ricouer na relação memória e o esquecimento, Lejeune na escrita autobiográfica, Dosse na biografia, Derrida na noção de escritura. O intuito é possibilitar uma abertura ao pensamento da construção narrativa histórica e seu espaço intersemiótico de trocas, de constante resignificação e invenção.

O IV EREH ocorre na Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Anápolis, entre os dias 23 e 26 de junho.

Mais informações no site: http://www.eventoshistoria.unucseh.ueg.br/site/

X Semana de História

O Grupo Interartes estará na X Semana de História, com Sessão Coordenada HISTÓRIA E IMAGEM: DO PARADIGMA AUDIOVISUAL E DA PERFORMANCE NA HISTÓRIA INTERARTES-INTERMÍDIAS E AS RELAÇÕES ENTRE IMAGEM-MOVIMENTO E IMAGEM-TEMPO, sob a coordenação do Prof. Dr. Márcio Pizarro Noronha.

As comunicações a serem apresentadas são:
POR UAM HISTÓRIA SENSORIAL DA ARTE. O PARADGIMA AUDIOVISUAL E SEUS DESDOBRAMENTOS (DAS SENSAÇÕES A UMA HISTÓRIA SUBJETIVA)
Apresentada pelo Prof. Dr. Márcio Pizarro Noronha, Doutor em História (PUCRS) e Doutor em Ciências-Antropologia (USP)

TEMPO, MEMÓRIA, REPRESENTAÇÃO: O PARADIGMA AUDIOVISUAL E A ESCRITUTA AUDIOVISAUL DA HISTÓRIA. QUESTÕES DA PESQUISA COM O DOCUMENTO EM VÍDEO.
Apresentada por Michael Alessandro Figueira Valim, Especialista em Filosofia da Arte.

ENTRE O REAL E A FICÇÃO: (R)EVOLUÇÕES ÉTICAS E ESTÉTICAS DO DOCUMENTÁRIO.
Apresentada por Kamyla Faria Maia, Especialista em Cinema e Educação.

ARQUITETURA E PERFOMANCE: TRAJETOS NA FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO, DE ÁLVARO SIZA.
Apresentada por Válquíria Guimarães Duarte, Mestre em Patrimônio Cultural (UCG)

X Semana de História será promovida pela Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás, Unidade de Goiânia, e acontecerá entre os dias 7 e 10 de junho de 2011.

Mais informações no site: http://semanadehistoriaufg.blogspot.com

Dica de Vídeo

Para quem gosta de audiovisual e de Filosofia, vão ai três vídeos bem interessantes.


http://www.youtube.com/watch?v=A8NtdhJhKpA


http://www.youtube.com/watch?v=f8KkAuQ87v8&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=0I5XoLtJay8&feature=related


Uma dica de @michaelvalim.

Scinestesia

No próximo domingo, o Grupo Interartes vai retomar suas atividades, com um grupo ampliado e novas discussões em pauta. Dentre os temas que vamos trabalhar estão os conceitos de scinestesia e háptico, e as teorias de Giuliana Bruno.


Você pode acompanhar estas discussões a partir dos textos:


Corpo, Teoria e História da Arte e Fashion, do Prof. Márcio Pizarro Noronha, publicado no livro Modos de Ver a Moda, organizado por Adair Marques Filho e Miriam da Costa Manso Moreira de Mendonça. Goiânia, Ed. PUC Goiás, 2010.


http://www.slideshare.net/grupointerartes/corpo-teoria-e-historia-da-arte-fashion


O Historiados e a "Scinestesia": Conceito e Experiência na História e Teoria Interartes, também de Márcio Pizarro Noronha.


http://www.slideshare.net/grupointerartes/o-historiador-e-a-scinestesia


E Uma Cartografia Sensível: Giuliana Bruno, de Rosemary Fristch Brum.


http://www.slideshare.net/grupointerartes/uma-cartografia-sensvel


Ambos publicados no livro Sensibilidade e Sociabilidade: Perspectivas de Pesquisa, organizado por Sandra J. Pesavento (et al). Goiânia, Ed. UCG, 2008.





sábado, 28 de maio de 2011

Grupo Interartes

O Programa de Pesquisa Interartes tem como ponto de partida e de inflexão o desejo de estabelecer um novo meio e um novo modo de relacionamento acadêmico, envolvendo ensino, pesquisa, extensão, co-produção, pós-produção e interação.

O Programa tem como alvo mais abrangente a atuação em diferentes grupos de trabalho, como:


- Estudos de SCINESTESIA.



- Teoria, História e Historiografia da Arte e Interartes, Intermídias e Estudos de Performance.


-Teoria da Arte, Estética e Psicanálise. Relações Arte e clínica. Clínica do sensível, clínica utópica e clinica do devir. Estudos de memória: interfaces arte, história e psicanálise. Semiótica dos afetos.


-História da Música, Musicologia e Interartes. Música-dança, Música-teatro, Música-artes visuais. Imagem e som. Paradigma audiovisual. Instalação sonora.


- Estudos Audiovisuais e intermídias. Pintura, fotografia, cinema, vídeo, filme, paradigma audiovisual. Videoarte, videodança, videoperformance. Documental e ficcional. Audiovisual e memória.


-Estudos de Performance e História do Corpo. Performance, performance art, body art e embodied experience (embodiment). Escrituras do corpo, palavra performance, corpo e oralidade.


-Biografias, auto-biografias, etnografias, auto-etnografias nas artes contemporâneas. História biográfica e estudos de processos de criação. VIDOBRAS.


-Paisagem, Imersão e Arquitetura. Estudos de topologia, espaço, lugar, território, habitabilidade, memória. Artes espaciais e história. Arquiteturas performáticas. Habitar enquanto performance. SCINESTESIAS na vida cotidiana.Corpo e espaço. Cinema e arquitetura.


O Grupo Interartes possui parceiros nas cidades de Bauru - UNESP, BAURU, CURSO DE ARTES - e na cidade de Porto Alegre - Geperformance de Porto Alegre, Grupo MEME. Também integra o ENGRUPE, grupo que reúne grupos de pesquisa em dança no Brasil.

No momento em que se encontra, o projeto interartes se ramifica e ganha dimensões e presença nas atividades cotidianas, pulsando e recodificando suas armações e armadilhas, suas seduções, mas também a lógica do desejo. Assim, vamos conhecer os vários trajetos em abertura.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Olá a todos!


A partir de agora este será um  dos canal de comunicação do Grupo de Pesquisa Interartes com as pessoas interessadas em artes em geral, cinema, video-arte; enfim, todos os processos criativos e intermidiáticos que nos cercam. 


Neste lugar você encontrará informações sobre eventos culturais, congressos acadêmicos, artigos críticos, comentários de obras de arte e performances.


Em breve traremos o primeiro texto: uma apresentação sobre os trabalhos e discussões realizadas pelo Grupo Interartes,


Até mais!